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Cultuando a Tradição

João Luiz Corrêa

Por ser campeiro, gosto do lombo do potro
Jeito maroto que trago desde piá
Corda sovada pra aguentar firme o guascaço
Força no braço se me engancho pra domar

Se negaceando quando vou enfiar o buçal
E não faz mal ter um pouco de paciência
Só quem conhece a lida xucra que eu falo
Ajeita o cavalo, parceiro aqui da querência

O que me agrada nesta vida de campeiro
É o jeito ordeiro deste povo que é daqui
Repasso aos novos um pouco desta vivência
E, da querência, tudo aquilo que aprendi

O que me agrada nesta vida de campeiro
É o jeito ordeiro deste povo que é daqui
Repasso aos novos um pouco desta vivência
E, da querência, tudo aquilo que aprendi

Costume xucro que vem comigo de berço
É feito um terço que carrego sempre à mão
Templo sagrado onde, aqui, eu me acomodo
E, deste modo, cultuando a tradição

Cheiro de campo embriaga os pensamentos
Sopro do vento vem na aba do chapéu
Vivo na lida, costeado a basto a espora
Passando as horas debaixo do azul do céu

O que me agrada nesta vida de campeiro
É o jeito ordeiro deste povo que é daqui
Repasso aos novos um pouco desta vivência
E, da querência, tudo aquilo que aprendi

O que me agrada nesta vida de campeiro
É o jeito ordeiro deste povo que é daqui
Repasso aos novos um pouco desta vivência
E, da querência, tudo aquilo que aprendi

O que me agrada nesta vida de campeiro
É o jeito ordeiro deste povo que é daqui
Repasso aos novos um pouco desta vivência
E, da querência, tudo aquilo que aprendi

O que me agrada nesta vida de campeiro
É o jeito ordeiro deste povo que é daqui
Repasso aos novos um pouco desta vivência
E, da querência, tudo aquilo que aprendi

Composição: J. P. Batista / João Luiz Corrêa / Sandro Coelho





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