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Paradas do Brasil

João Vilarim

Não tire o quadro da sala que nunca saiu
Não jogue o bem consumado pro fundo do rio
Não tire o pé da estrada conheça bem o seu caminho
Trilhando campos e planícies do nosso Brasil

Tem gente com mãos calejadas ninguém nunca viu
Tem bicho no meio da mata entrando no cio
A Terra oh! Mãe tão serena semente no chão vale a pena
Formando um imenso jardim esse nosso Brasil

Vou parar por ai, e pensar no que vi, em seu dorso o estandarte da paz
Ancorar nosso porto ou voar céu de anil, simplesmente paradas Brasil

Ajoelhe na margem da fonte e encha o cantil
Olhando o clarão das estrelas em pleno abril
A lua tua namorada nas praias se deita sozinho
Que banha com água salgada o chão desse Brasil

Crianças de todas as paradas em tom juvenil
Cantando em versos matreiros paixões varonil
O andarilho de volta a morada chorando e sente arrepio
Quanto ouve histórias dos quatro cantos do Brasil

Não fique mirando lembranças de um passado hostil
Juntando em pedaços em pedaços o presente surgiu
O sol que desponta na serra firmando a linha do horizonte
Levando ao futura a herança de um rico Brasil

De joelhos a frente da Santa sua mão uniu
Rogando para a Padroeira em gesto gentil
No dia a dia romaria, lutando a vida esvaiu
Secando o pranto e cessando a dor desse Brasil

Composição: -





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