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Renascença

João Vilarim

Trago na fronte as rugas, e o tempo deixei passar
O velho pó da estrada que nela ainda pode estar
Casos e histórias passadas que a vida tanto mostrou
Nela um riso de mulher que a liberdade conquistou
Por entre caminhos que Deus modelou

Quero tentar compreender o sentido das loucas visões
Consumidas por olhos ingênuos de grandes populações
Ódio e amores incertos que o homem pode viver
Portas abertas, futuro chame-os como entender
Pelos sons da razão que te faz renascer

Posso tentar percorrer o destino que me escapou
Corrigindo com dor o juízo que a culpa elucidou
Percebendo que o sábio delito foi daquele que não pôde errar
Resumindo seu livro sagrado, perjurando em seu próprio altar
Consciência e passado não se pode apagar

Composição: -





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