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Campeira

Joca Martins

Campeira, a trança do meu doze braças
Que eu mesmo trancei
Campeira, uma recorrida do fundo de campo
Num pingo de lei

Campeira, a espora, roseta prateada
Firmando o garrão
Campeira, a indiada gaúcha de campo e mangueira
Que aguenta o tirão

Campeira, lida de campo desperta ao cantar do galo
Vamo' atracando o cavalo de rédea firme na mão
Campeira, lida de campo, costume aqui do meu pago
Campeira é a alma que trago ao desencilhar no galpão

Campeira, a velha cambona encostada
Nas brasas do fogo de chão
Campeira, minha botoneira que vai se espichando
E amadrinha o violão

Campeira, a graxa que pinga do quarto de ovelha
No pé do tição
Campeira, saudade que eu trago daquela morena
Que é flor do rincão

Campeira, lida de campo desperta ao cantar do galo
Vamo' atracando o cavalo de rédea firme na mão
Campeira, lida de campo, costume aqui do meu pago
Campeira é a alma que trago ao desencilhar no galpão

Campeira, lida de campo desperta ao cantar do galo
Vamo' atracando o cavalo de rédea firme na mão
Campeira, lida de campo, costume aqui do meu pago
Campeira é a alma que trago ao desencilhar no galpão

Composição: Eduardo Machado Duarte/Erlon Pericles Borges Pires





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