São botões enfileirados...
Uma caixa com poucos centímetros...
No teclado um timbre de sabiá cantador...
Na baixaria, o ronco dos bugios.
É um sentimento que surgiu,
Passando de avô pra neto,
No mais puro dos gestos
De manter a tradição.

Hei de levar no coração
Este dom para o resto da vida,
Fazendo desta lida,
De campear "os botão" da gaita
O dever deste taita.
Chamarras, vaneiras ou qualquer canção,
Arranco timbres sonoros...
No floreio "dos botão"!!

Composição: Jorge Abreu