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Sempre Mangueira

Julieta Brandão

Ôh, ôh, ôh, ôh!
Foi Mangueira quem chegou

Mangueira é celeiro
De bambas como eu
Portela também teve
O Paulo que morreu
Mas o sambista vive eternamente
No coração da gente
Mas o sambista vive eternamente
No coração da gente
Os versos de Mangueira são modestos
Mas há sempre força de expressão
Nossos barracos são castelos
Em nossa imaginação






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