No final de 2003, a banda Katana que também é o nome da espada de um dos antigo guerreiros do Japão chamados de samurais. Composta por integrantes do Vale dos Sinos no Rio Grande do Sul, Brasil, a banda nasceu da procura do vocalista Sandro Seixas, que depois de sair de uma banda que já cantava a 13 anos (estilo hard rock anos 70) chamada Kúria, por discordâncias musicais, queria montar um trabalho inovador, com pegada e dar ao público a nítida impressão de levar uma pancada quando ouvir sua música. Só que para isto tinha que encontrar as pessoas certas, que já é algo bem difícil.
Depois de um workshop de um músico conhecido, Sandro pediu a seu amigo Erlanderson que quando soubesse de um guitarrista, ou melhor, “o guitarrista”, que o avisasse. Erlan avisou que este guitarrista estava ali, no mesmo lugar e o apresentou a Sandro. Seu nome era Davi Piangers e já no começo da conversa notava-se um grande entrosamento em gostos musicais e quanto ao que gostariam de fazer: uma grande banda de heavy metal. Davi já foi logo apresentando um baterista que já tocavam juntos em uma banda chamada Castelo Forte, seu nome era Elias Frenzel.
Logo conseguiram um baixista também da mesma banda, André Carvalho, e começaram a trabalhar no que em pouco tempo seria um EP chamado Eyes in the Dark, recheado de pancadaria musical e com letras dando uma porrada no que andamos fazendo com nós mesmos e ao planeta, sem aquele apelo ecologista doce.
A Katana inovou até no processo de composição, pois Davi compôs as bases das guitarras e às deu para Sandro compor letras e linhas vocais. A banda nunca havia ensaiado antes as músicas e entraram direto no estúdio para gravar, começando os ensaios somente depois do EP pronto. Sem saber se ficaria bom, criaram Eyes in the Dark, disco de estréia que, fez com que a Katana caísse no gosto dos mais aficcionados fãs de heavy metal, do Brasil, Peru e Japão onde já andam escutando a pancadaria “katanística”.
