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De Braços Abertos

Lucas e Mateus

Recebendo as riquezas da terra
E esquecendo as graças do céu
Orgulhoso ele comemorava
A conquista de mais um troféu

Eram muitos os meus convidados
Dedicando-me as honras de um rei
Eu chegava ao fim das barreiras
E ao auge da minha carreira
A fortuna que tanto sonhei

Minha sala de troféus de ouro
Estava repleta e chegava mais um
Eram tantas e tantas vitórias
Que já se tornavam um fato comum

E alguém entregou-me um embrulho
Um simples presente de infinita luz
Uma velha imagem de cristo
De braços abertos, pregado na cruz.

Era um dos diversos criados
Que zelavam da minha mansão
Um velhinho de fala tão franca
Que vivia fazendo oração.

Ofertando-me aquele presente
Calmamente, então me falou
Eu lhe vejo de braços cruzados
Para o prêmio que é mais sagrado
A palavra que cristo ensinou.

E abrindo o seu livro, dizia
Ainda lhe falta o maior des troféus.
Um camelo no furo de agulha
É mais fácil de entrar
Do que um rico no céu.

Completai sua grande riqueza
Buscando a conquista do caminho certo
Quem lhe deu essa vida de glória
Humilde lhe espera de braços abertos.

Composição: -





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