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Curiosidades sobre Luiz Peixoto

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  • Luiz fez várias viagens à Europa, estudando teatro na Espanha, Portugal e Alemanha.
  • Luiz fundou juntamente com Casper Líbero, Olegário Mariano e Raul Pederneiras o jornal "Última hora", fechado pouco tempo depois por motivos políticos.
  • Seria o bastante para que Luiz Peixoto merecesse uma biografia. Ele fez muito mais do que isso e mereceu o belo estudo biográfico Luiz Peixoto - Pelo Buraco da Fechadura, de Lysias Enio e Luis Fernando Vieira (Vieira & Lent Casa Editorial, 204 págs., R$ 38,00). O lançamento vai ser amanhã, num tradicional ponto boêmio do agora em recuperação centro do Rio - o Bar Luiz, na Rua da Carioca, 39. O coquetel começa às 19h30. Meia hora depois, os presentes serão brindados com show de Tito Madi, parceiro de Luiz Peixoto na marcha Rio Moço e numa bela Canção Praieira
  • Luiz Peixoto foi, durante 45 anos, um dos mais importantes autores de teatro de revista, produzindo, pelo menos, 110 peças do gênero.
  • Luiz Peixoto queria ser fuzileiro naval - aí poderia bater continência para certa mulata, como disse, gaiato, nuns versos lá do primeiro terço do século passado. Reverenciar a beleza das mulheres, reverenciou, ao longo de toda a vida. Fuzileiro naval, nunca foi. Mas foi jornalista, caricaturista, pintor, poeta, compositor, autor de mais de cem peças de teatro de revista - um dos principais tradutores da alma carioca no tempo em que o Rio consolidava o orgulho de ser a cidade que foi.
  • Luiz Peixoto recebeu a medalha "Homenagem ao Mérito", por mais de 30 anos de serviços prestados ao teatro brasileiro.
  • Em 1964, Luiz teve publicado pela Editora Brasil-América seu único livro, "Poesia de Luiz Peixoto".
  • Luiz Peixoto foi o criador, junto com Luís Edmundo, Portinari, Jaime Ovalle, Vasco Leitão da Cunha e outros, do Baile dos Artistas, no Teatro Fênix.
  • Em 1913, Luiz fez sucesso com a revista "Abre-alas", com Armando Rego, com músicas de Chiquinha Gonzaga e Luz Júnior.
  • Em 1940, Luiz Peixoto teve várias composições gravadas por Carmen Miranda, que voltou ao Brasil por um curto período, entre elas, os sambas: "Disseram que voltei americanizada" e "Voltei pro morro" e o choro "Disso é que eu gosto", parcerias com Vicente Paiva.
  • Entre 1906 e 1919, Luiz Peixoto foi desenhista e redator do "Jornal do Brasil".
  • O que melhor se conhece, ainda hoje, de Luiz Peixoto, são suas músicas. Com Ari Barroso compôs, entre muitas, Maria ("O teu nome principia/ Na palma da minha mão"), Na Batucada da Vida e É Luxo Só (o samba, de 1957, era homenagem a uma moça muito bonita, elegante e talentosa, um talento que despontava e atendia pelo nome de Elisete Cardoso); com Henrique Vogeler e Marques Porto escreveu Linda Flor, toada também conhecida como Ai, Ioiô ("Eu nasci pra sofrer/ Foi olhar pra você/ Meus olhinhos secou").
  • Pelo Buraco da Fechadura foi o título de uma coluna que Luiz Peixoto publicou em jornais do Rio - nos muitos em que trabalhou como cronista, ilustrador ou ambos. Lysias Enio (um acreano formado em economia, letrista de música popular e irmão do pianista e compositor João Donato) e Luis Fernando Vieira (professor universitário e autor de Um Escurinho Direitinho, com Suetônio Valença e Luís Pimentel, e Na Corda Bamba do Samba, com Luís Pimentel) fugiram à biografia convencional. Preferiram tratar a história de seu personagem da maneira como o personagem talvez o fizesse.
  • Em 2002, foi editada a biografia de Luiz Peixoto "Pelo buraco da fechadura", escrita pelo poeta Lysias Enio e prefaciada por Ricardo Cravo Albin.
  • A partir de 1904, na Revista da Semana, inicia a publicar as suas caricaturas. Publicou também nas revistas O Malho, O Papagaio, Fon Fon, entre tantas outras. Desenhou para muitos jornais, capas de revistas e livros, ornamentações carnavalescas e chegou até a desenhar um modelo de automóvel, do qual chegou a ser construído um protótipo pela fábrica francesa Bellot.
  • Luiz Peixoto trabalhou, no início da década de 1920, em Paris, como cenógrafo, onde montou várias peças. Quando retornou ao Brasil, Luiz trouxe novas idéias, que revolucionaram o teatro de revista no Rio de Janeiro.
  • Entre 1923 e 1925, além de escrever para o teatro, Luiz Peixoto foi diretor artístico, figurinista e cenógrafo da Companhia de Teatro São José, e diretor artístico da Companhia Tangará, no Cine-teatro Glória.
  • Passou a vida entre mulheres belíssimas e as desenhou ainda mais belas, com o traço refinado a fazê-las mais delicadas, mais desejáveis. Compôs as canções que gerações continuam cantando, divertiu seus contemporâneos e os filhos e netos deles. Virou nome de rua em Bangu - o bairro de onde chegam notícias tão ruins, nos dias de hoje. Morreu, aos 84 anos, no dia 14 de novembro de 1973, depois de, além de tudo, haver cunhado o termo "malemolente', aquele que leva a vida no balanço, amaciando a lida com a sensualidade.
  • Foi também autor do hino de desagravo a Carmem Miranda, acusada de ter perdido, no tempo em que morou nos Estados Unidos, as características brasileiras: trata-se do samba Disseram Que Eu Voltei Americanizada, composto em parceria com Vicente Paiva e gravado por Carmem, que com a música deu a volta por cima, superou as maledicências e retomou à glória, em 1940.
  • Luiz Carlos Peixoto foi letrista, teatrólogo, poeta, pintor, caricaturista e escultor.
  • Além de desenhar capas de livros, destacando-se a capa de "Cidade-Mulher", de Álvaro Moreira, Luiz Peixoto criou também em Paris, um modelo especial de automóvel esporte, construido em exemplar único pela fábrica de motocicletas Bellot.
  • Luiz Peixoto recebeu a medalha "Homenagem ao Mérito", por mais de 30 anos de serviços prestados ao teatro brasileiro.
  • Aos 15 anos de idade, Luiz Peixoto publicou na "Revista da Semana", seus primeiros desenhos, ironizando aspectos da vida do Rio de Janeiro.

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Considerado o maior revistógrafo brasileiro de todos os tempos, Luiz Peixoto (1889-1973) fez brilhar nos palcos do teatro de revista não apenas os seus sambas. Letrista inspirado, criador de sucessos, era disputado por consagrados parceiros. Em 1923, depois de dois...

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