Ta perigoso o bagulho, ta saindo do prumo,
A minha mente ta doida uma cara eu to confuso,
Um rumo pé no chão, ta difícil de achar
Só emboscada ladrão, o sistema quer me pregar
De madrugada a solidão é bom pra falar com Deus,
Não é não, ganha pão honesto saúde e juízo
Eu me aprofundo nos sonhos, imagino realizados,
Quero fazer o certo pra transformá-los em fato
No quarto escuro, sei que eu não to sozinho,
Vários conspiram contra mim outros me mostram o caminho,
Vai de mim, da minha determinação
Lembrar que toda ação, provoca reação
Uma pá de vez por dia, com a consciência caio na pilha
Me conto uma mentira aumento minha ferida
Percebo, no mesmo instante que eu sou fraco
Me torturo, jogo a estima lá embaixo
Fudeu, na mente só lembrança de coisa ruim
Tem gente que quer meu fim,
Tem gente que eu vi o fim, enfim,
Assim enxergo muitas conspiração

Aonde tem, onde não tem, até nos irmãos de rocha
Nane, desculpa cê não tem nada a ver com meu passado
Vários anos em falsos olhei meu pai falar
Que eu tenho que me abrir mais com ele entende,
Com quem eu devo eu não to sendo transparente
Muitas vezes pensei que era a cara ser fechado
Falar pouco, poucos conhecidos ta ligado
Quietão, o cara é na dele nunca pagou,
Admiro esses fulano desse tipo morô
Só que aí, sei quem eu sou e to ciênte,
Que em algumas coisas é melhor eu ser diferente,
Jogo o jogo sem trapacear, só uso as peça que eu tenho
Quero morrer e pra minguém ficar devendo,
O que é que eu faço com meus embaraços, meus rolos,
Ou eu acho uma solução, ou eu vou ficar louco
Se o meu tempo é aproveitado fico as pampa,
Quando eu to parasitando é que a coisa desanda,
É quase noite vou no Molhe refletir se pá,
Pensar na vida positivamente, preciso relaxar,
O mar é grande fonte de inspiração

Troquei ideia com o cara sai da contramão
Mas sei que é a sina, vira e meche a gente pira,
Encontra os problemas só não encontra a saída,
Deixei a desejar pra un fulano lá,
Mas é assim nem todo mundo a gente pode agradar,
Vi enflamar, maluco nem esperou pra pular fora
Se tratando de dinheiro o perdão demora,
Teve um prazo, não constou pagou com a vida,
Pra mim não era pra tanto só que essa lei é rígida,
E a pergunta vem fácil
Por que é que tem que ser assim?
Na madrugada voltando pra casa pressenti o fim,
Na moto dois passou bicando, voltaram de vagarinho,
O carona perguntou, se eu conhecia um conhecido não,
Não vou dizer que eu não senti malícia,
Podia ser a morte ou podia ser polícia,
No fim era agrado miliano que não vinha adianto pro cara,
Mais sei lá, fiquei na minha,
Decidi que agora eu vou ficar mais tempo em casa,
Hoje é segunda, até domingo muita água rola,
Já rezei, já pedi força, estipulei minha meta,
Se isso não é bom sei lá, mais fiz até promessa,
Que eu vou bater de frente, com muitas coisas eu vou,
Mais vou vencer se eu tiver luta e fervor,
Jogo o jogo sem trapacear, só uso as peça que eu tenho,
Quero morrer e pra ninguém ficar devendo

Minha amargura me deixa sem motivação,
É armadilha do destino ou me afogo em minha própria ilusão,
Peço perdão, e já não sei se eu mereço,
O preço vai ser pago pra tristeza em seu endereço,
É meu peito que segura tanta lágrima,
Eu rasgo a folha, rabisco tudo, viro a página
De um conto que podia ser pra você um final,
Mas essa luz cinza em meu presente já é coisa normal,
Deixa cair a lágrima e molhar o chão,
Só assim não se transforma em arma pra estorar o meu coração,
Que é esquecido por mim mesmo sem valor
Contaminado por uma doença chamada amor,
Aonde eu vou assume a traíção e desejo,
Eu vejo, que as paixões também causam feridas,
Bem profundas e difíceis de ser esquecidas,
Como a aflição e o corte profundo da despedida,
Cada palavra, me faz refletir no passado,
Também podera, sou mais um louco emocionado,
Despreparado pros imprevistos da vida,
A entrada é sedutora eu só não vejo saída,
Me vejo perder sem condição de ganhar,
Onde é que tá, como é que tá, seu proceder,
Meu interesse nunca foi tentar te convencer,
A parada é forte, sem corte pra tu entender,

Que eu sempre lembro de alguém quando escrevo,
Alguém que me deu muito, e outros que eu muito devo,
Eu sou a paz ou a guerra, os dois lados tem sentido,
A paz pros meus irmãos, e a guerra pros inimigos
Anjo caído, tentando não ser apenas desgosto,
Quero ver o lado bom da lágrima em meu rosto,
Compreender, que Deus é maior que tudo, maior que a inveja, maior que meu medo, maior que o mundo,
Sei que não to sozinho mesmo que eu queira,
Tento mentir pra mim mesmo, tapar o sol com a peneira,
É besteira, pensar que ninguém liga,
Pra me provar o contrário já deu motivo até de briga,
Mas uma coisa é real e não tem argumento,
Sem dinheiro, tu não é nada eu só lamento
Só que o mundo em que eu vivo é que é errado,
Posso não ta do lado de Deus,
Só que Deus ta do meu lado.