Marina And The Diamonds. Marina tem 23 anos, é do País de Gales, terra da Duffy, e faz um soft pop que lembra uma mistura de Fiest, PJ Harvey e Katy Perry. Além de uma hora ou outra ela lembrar Bjork. Mas apesar de tantos outros nomes que citei, Marina tem seu brilho próprio e mostra-se uma artista versátil e talentosa.
Curiosamente, o disco de estréia de Marina And The Diamonds, The Family Jewels, será lançado só em fevereiro de 2010. Depois de um vídeo incrível como o de "Mowgli's Road", Marina critica o sonho americano, suas cheerleaders e rainhas de baile.
"Hollywood", dirigido por Kinga Burza, é um dos singles para divulgar o trabalho de estréia – The Family Jewels – de Marina and the Diamonds.
Apesar das críticas, a cantora galesa deixa claro a vontade de fazer parte desse mundo e levar sua música para lá. Principalmente, quando canta o curioso verso: "He said: 'Oh, my God! You look just like Shakira! No–you're Catherine Zeta! 'Actually, my name's Marina." (Ele disse: "Oh meu Deus! Você lembra a Shakira! Não você lembra a Catherine Zeta! 'Na verdade, meu nome é Marina").
Sobre seu nome está escrito no seu myspace: "I'm Marina, You are the Diamonds". Sua influência inclui artistas como Britney Spears, Nivarna, Elliott Smith e Madonna.
O pseudônimo foi criado pela Marina Diamandis (o 'Diamonds' tá explicado?), cantora britânica que iniciou suas atividades em 2008, já em 2009, adicionou duas grandes apresentações em seu histórico de shows: O primeiro, em maio, no Big Weekend da BBC e, no mês seguinte, o gigantesco Glastonbury, onde foi escada para o Queen’s Head Stage, no mesmo dia de Dan Black, The Wombats e Noah and the Whale.
Até o final do ano, Marina terá passado pelos maiores festivais do Reino Unido, com o iTunes Festival, Bestival, Latitude, Reading e Leeds em sua agenda.
A moça dos diamantes começa a chamar atenção por sua voz marcante, que remente imediatamente ao piano-pop de Kate Nash, ao blues de Adele e ao rock recente de Florence Welsh, mas Marina não quer só isso. Em The Crown Jewels, EP que foi lançado na Europa e nos Estados Unidos em junho, ficam óbvias as influências de música eletrônica, mas não veja a cantora como mais uma Little Boots – a ideia passa longe disso.
O maior destaque do mini-álbum é "I'm not a Robot", sem pensar duas vezes. A música é embalada por uma baladinha de teclado, combinada à bateria e aos efeitos agudos que dão um charme à ela, temperos que vestem como uma luva à temática romântica-dramática da letra.
Pra fechar bem o disco, um remix de "I'm Not a Robot", ganha a cara do Friendly Fires nessa edição, somada a um ar de house music. A música "I'm not a Robot" candidata a hit. No refrão, ela insiste: "Adivinha? Eu não sou um robô, eu não sou um robô…", na linha 'errar é humano'. Superinternética, Marina tem blog, MySpace e tudo o mais. Deve estourar, ao lado de Florence and the Machine.
As canções I’m Not a Robot, Seveteen e Simplify, é apenas um aperitivo do disco que Marina ainda produz em estudio, porém que já estão escalando o topo do cenário musical mundial.
