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Biografia de Mario Adnet

Compositor, violonista e arranjador, começou a estudar música na década de 70, primeiro no Brasil, em seguida nos Estados Unidos e Áustria. Em 1977 passa a tocar com o compositor Claudio Nucci, e em 1980 lança seu primeiro disco, em parceria com o compositor e pianista Alberto Rosenblit.

Na década de 80 passa a atuar como arranjador para a Polygram e artistas como Joyce e Vinícius Cantuária. Seu primeiro disco solo, "Planeta Azul", sai em 1984, e ganha prêmios. Nos anos 90 algumas músicas de sua autoria passam a ser gravadas por intérpretes com bom trânsito no exterior, como Leny Andrade, Lisa Ono, Joyce e outros. Ao mesmo tempo, intensifica sua atividade de radialista e produtor, apresentando programas de música nas rádios MEC e Alvorada, sempre voltados para a MPB.

Em 1994 Tom Jobim inclui em seu último disco ("Antônio Brasileiro") o arranjo de "Maracangalha" (Dorival Caymmi) feito por Adnet, o que projeta seu trabalho como arranjador. No mesmo ano sai no Japão o CD "Pedra Bonita", com participações de Paulo Moura, Joyce, Tom Jobim, Ivan Lins e outros. No ano seguinte (1995) excursiona pelo Japão e lança "Pedra Bonita" no Brasil.

"Para Gershwin e Jobim" é o CD gravado em 1997, depois da atuação como diretor musical do disco "Songs I Learned From Jobim", de sua irmã, a cantora Muísa Adnet. Esse disco foi remixado em 1999 e teve algumas faixas adicionadas, para o lançamento no Brasil, em 2000.

Também em 2000 gravou e lançou "Coração Popular", só com canções de Villa-Lobos em arranjos populares. Para esse disco, contou com a participação da outra irmã cantora, Muíza Adnet, e ainda Guinga, Zé Renato e Claudio Nucci.