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Biografia de Mariozinho Rocha

Estudou piano com Wilma Graça. Ingressou na Faculdade de Direito, abandonando o curso após quatro anos para dedicar-se à música.

Iniciou sua carreira artística nos anos 1960, apresentando-se ao piano nas reuniões de sábado à noite do Clube Campestre (RJ), ao lado de Luizão Maia (baixo), Guto Graça Melo (guitarra), Pedrinho (bateria) e Gracinha Leporace (vocal).

Em 1966, formou o Grupo Manifesto, juntamente com Gutemberg Guarabyra, Fernando Leporace, Guto Graça Melo e Gracinha Leporace, entre outros, atuando também como compositor e arranjador vocal. Como integrante do Grupo Manifesto, realizou na TV Continental o programa semanal "O mundo é nosso", gravou dois LPs lançados pela Philips e participou, em 1967, do II Festival Internacional da Canção, classificando a canção "Margarida" (Gutemberg Guarabyra) em 1º lugar na fase nacional e em 3º lugar na fase internacional do evento.

Nessa época, foi convidado pela TV Tupi para integrar o júri de "Um instante, maestro" e "A grande chance", programas apresentados por Flávio Cavalcanti nessa emissora, substituindo o compositor Nélson Motta. Em seguida, assumiu a direção artística da gravadora Musidisc.

Em 1970, foi contratado como produtor musical da Odeon, exercendo essa função durante 10 anos. Nessa gravadora, foi responsável por discos de diversos artistas, como Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Paulinho da Viola, Gonzaguinha, Som Imaginário, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Nana Caymmi e Djavan, entre outros.

Atuou também na área publicitária, tendo realizado criação de jingles para a produtora Zurana, ao lado de Ivan Lins, Eduardo Souto Neto, Renato Correa e Paulo Sérgio Valle, entre outros. São de sua autoria os jingles para o guaraná Taí (c/ Renato Correa) e Cremogema, entre outros.

Em 1980, foi contratado pela PolyGram. Atuou na gravadora durante três anos, tendo assinado a produção musical de diversos discos, com destaque para "Fantasia", "Minha voz" e "Baby Gal", de Gal Costa. Por exigência contratual, foi responsável também pelo LP "Profana", disco dessa cantora lançado pela BMG-Ariola. Ainda na PolyGram, produziu outros intérpretes como Renato Terra e o conjunto Roupa Nova.

Em 1982, assumiu a direção artística da gravadora EMI-Odeon, tendo sido responsável por discos de diversos artistas e pelo lançamento do grupo Blitz.

Em 1985, foi contratado para as funções de diretor artístico e diretor de marketing da gravadora PolyGram. Em seguida, foi convidado por Daniel Filho para realizar algumas produções musicais para a TV Globo, tendo sido responsável pelas trilhas sonoras das novelas "Roque Santeiro", "Selva de pedra" e "Roda de fogo".

A partir de 1989, convidado por Daniel Filho e Boni, assumiu a direção musical da Rede Globo, onde vem realizando vasta obra de seleção e pesquisa de músicas para os mais variados setores da programação da emissora, tendo sido responsável por mais de 100 trilhas sonoras, entre minisséries, séries e novelas, desde então.

Constam da relação dos intérpretes de suas canções Elis Regina, Claudia Telles, Pery Ribeiro, Leny Andrade, Nara Leão, Tavynho Bonfá, Tavito, Antônio Adolfo, Dóris Monteiro, Ângela Maria, Claudette Soares, Evinha, Rosana e Affonsinho, além dos conjuntos A Brazuca, Roupa Nova, The Fevers, 14 Bis e Grupo Manifesto.