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Na Rua do Silêncio

Mariza

Na rua do silêncio
É tudo mais ausente
Até a voz, o luar
E até a vida é pranto

Não há juras de amor
Não há quem nos lamente
E o sol quando lá vai
É pra deitar quebranto

Não há juras de amor
Não há quem nos lamente
E o sol quando lá vai
É para deitar quebranto

Na rua do silêncio
O fado é mais sombrio
E as sombras de uma flor
Não cabem lá também

A rua tem um destino
E o seu destino frio
Não tem sentido algum
Não passa lá ninguém

A rua tem um destino
E o seu destino frio
Não tem sentido algum
Não passa lá ninguém

Na rua do silêncio
As portas tão fechadas
E até o sonho cai
Sem fé e sem ternura

Na rua do silêncio
Há lágrimas cansadas
Na rua do silêncio
É sempre noite escura

Na rua do silêncio
Há lágrimas cansadas
Na rua do silêncio
É sempre noite escura

Composição: Joaquim Campos/António De Sousa Freitas





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