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Catavento

Maysa

Longe estou
Tão distante de um olhar
De um abrigo, de um lugar
Dos abraços de alguém

Vela solta sigo nesse vento pelo mar
De novo eu solto o pensamento em seu olhar
Que me espera eu sei
Nos seus braços sou deus, sou rei
E o meu barco é flor
Da estrada do mar
Feito em pranto e desamor

Vou seguindo longe um catavento me acenou
Brincando no cantar do vento me contou
Que cedo hei de chegar
Numa praia enfeitada além
Pelo olhar que chorou
Que na areia ficou
Tanto tempo a me esperar

Vai meu barco, vento forte
Me leva por esse mar
Hoje a sorte me fez voltar
Nos seus braços vou me entregar
E me aportar, vou...

Longe um catavento me acenou
Brincando no cantar do vento me contou
Que cedo hei de chegar
Numa praia enfeitada além
Pelo olhar que chorou
Que na areia ficou
Tanto tempo a me esperar

Vai meu barco, vento forte
Me leva por esse mar
Hoje a sorte me fez voltar
Nos seus braços vou me entregar
E me aportar, vou, eu vou, eu vou, eu vou...

Composição: Arthur Verocai,paulinho Tapajós





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