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Sujeira

Nana Rizinni

Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda, essa toda essa sujeira

Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda, essa toda essa sujeira

Tem uma sujeira na sua mão
Só você consegue enxergar
Sua consciência não deixou
Você se esquecer do que ficou pra trás
Não tem detergente ou 'águarrás'
Que apague o que feito o que não se faz

Só pensa em ser...

Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda, essa toda essa sujeira
Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda, essa toda essa sujeira
Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda, essa toda essa sujeira
Banho um banho de banheira
Cansei de ouvir o delicioso canto da sereia

Qualquer um que olha pra você
Pensa que já sabe o que você fez
Não importa se você se arrependeu
Vive de lembranças, vive num museu
Tantas noites passa sem dormir
Não para de pensar se vai conseguir

Um dia ser livre enfim...

Feche os olhos, põe um sorriso
Sua vida discreta sem improviso
Seu rosto brilha, imaculada
Sua calça passada me hostiliza
Dar uma flor, pro homem tal
É mais um ofício da sua vida banal

Passa tinta cobre tapa não é ouro não é prata
Tira a blusa mostra a bunda mostra a cara

Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda essa toda essa sujeira
Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda essa toda essa sujeira
Livre de toda essa sujeira
Quero ser livre de toda essa toda essa sujeira
Banho um banho de banheira
Cansei de ouvir o delicioso canto da sereia

Composição: Naná Rizinni / Tim Bernardes / Adriano Cintra / Olívia Cirne






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