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Biografia de Nanda Cavalcante

Nanda Cavalcante fez sua primeira apresentação aos 17 anos no Festival da Canção de Goianá, mas sua forte relação com a música começou bem antes. Ainda na escola, Nanda cantava pelos corredores e participava das apresentações dos alunos no fim do ano.

A inspiração vinha de casa. Sua mãe também era cantora em um coral, seu irmão tocava violão e seu pai tinha uma voz semelhante a de Nelson Gonçalves. Com a música correndo nas veias da família, Nanda não podia seguir outro caminho.

O primeiro prêmio que Nanda ganhou foi em 2002, na 12º edição do mesmo festival em que iniciou sua carreira. "Foi muito legal ganhar meu primeiro prêmio no lugar que me fez ficar conhecida na região e ainda foi o prêmio de melhor intérprete. Eu não esperava por isso. Só depois é que passei a reconhecer que eu tinha potencial e precisava investir nele".

Essa vitória abriu as portas para muitas outras. Desde 2002, a artista fica entre os primeiros lugares em todos os festivais que participa. "Fiquei mais feliz ainda com os prêmios que ganhei em 2003, pois estava apresentando Acorde, uma música que eu mesma escrevi", revela.

No início da carreira, a família não apoiava muito a escolha de Nanda. "Eu fui convidada para cantar em uma das mais famosas casas noturnas de Juiz de Fora e aceitei. Tinha só 17 anos e eles achavam que não era trabalho, que eu ficava bebendo e me drogando, coisas desse tipo. Tinham até vergonha de dizer, quando alguém perguntava, que a minha profissão é cantar. Agora já é diferente. Faz uns sete anos que a minha mãe percebeu que encaro a música com seriedade e, a partir de então, todos me apoiam", conta.

Nanda, além de cantar, também toca violão e compõe. A inspiração para as músicas vem de situações do cotidiano, de experiências pessoais.

"Às vezes estou andando na rua, vem uma idéia na minha cabeça e fico desesperada para anotar. Ainda vou comprar um gravador, vai ser muito útil!", brinca.

"Mas teve uma vez que foi interessante. Eu estava em casa lavando louça e pensando em um problema profissional que estava me incomodando, quando me veio a idéia de fazer uma música sobre isso. Fui para o computador escrever a letra e saiu a canção "Do Fubá ao Angu". É assim que componho, a inspiração vem e pronto. Às vezes faço primeiro a melodia ou os arranjos, às vezes a letra, depende do que vem primeiro", diz.

Além de seguir a carreira solo, Nanda é vocalista de mais duas bandas de Juiz de Fora, a Samba e Cia e a Vina, e também faz o curso de Letras, na UFJF.

"Sempre fui muito esforçada, mas com tantos compromissos é difícil conciliar a faculdade e a carreira como cantora. Eu me imagino formada, talvez como professora de português ou de literatura, mas amo cantar e não pretendo parar. Então, vou tentando levar os dois sonhos juntos".

Nanda lançou seu primeiro CD, no dia 12 de maio/2005. O disco foi produzido com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura. "Ter um projeto aprovado pela Lei Murilo Mendes é muito difícil. Eu tentei uma vez no final de 2003 e não consegui. Fiquei muito decepcionada, mas tentei de novo. Nesse meio tempo, decidi gravar um demo com seis faixas e, por coincidência, quando ele ficou pronto, o meu projeto foi aprovado pela lei".

Assim nasceu o disco que contém sete composições autorais da artista e dos músicos que a acompanham e duas releituras, Águas de Março (Tom Jobim) e FM Rebeldia (Alceu Valença).

Nanda Cavalcante, cantora mineira, de Juiz de Fora, de voz potente e interpretações intensas, estreou com sucesso no Rio de Janeiro, no Mistura Fina, templo do jazz, bossa nova e MPB. Na música "Acorde" ela mostra seu talento também como compositora.

Personalidade, leveza e força, aliada à presença de palco e carisma. A junção peculiar desses atributos caracteriza o trabalho da cantora mineira Nanda Cavalcante, uma artista em crescente projeção no circuito musical que revela talento e maturidade artística.

Nanda está na estrada com o show "A Outra Margem" (com direção musical e arranjos de João Castilho) e segue acompanhada por sua banda formada por Marcos Falcão (guitarra), Roger Resende(violão), Lula Ricardo (baixo) e Ângelo Goulart (bateria).

Unindo a energia do rock à riqueza da MPB, Nanda apresenta releituras explosivas de clássicos da música brasileira, além de interpretar canções inéditas, de sua autoria e de parceiros.

No seu show "Nanda Cavalcante e banda", ela apresenta ao público músicas inéditas do seu segundo disco e releituras de clássicos da MPB, como: "Águas de Março", de Tom Jobim, "O Quereres", de Caetano Veloso, e "Cais", de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos. O Terças Musicais é promovido pelo Pró-Música, com apoio da Tribuna de Minas e da TV Alterosa.

A cantora mineira mescla diversas influências que vão do rock à música regional. De sua própria autoria, Nanda mostra no show a funkeada "Do fubá ao Angu", parceria com Marcos Falcão, "Copo D´Água" e o blues "Acorde". Também se destacam no repertório escolhido "Esse tal de Rock Enrow", Rita Lee, "Flores Astrais", de Secos e Molhados e "Mentiras Falsas", de Paulinho Moska.

Nanda Cavalcante está feliz pela realização de mais um show em Juiz de Fora. Ela ressalta o carinho do público que sempre acompanha seu trabalho e também da cidade que a recebe muito bem.

A cantora aplaude a proposta do centro cultural. "É admirável ver que todo público tem acesso a um evento como esse. O fato de ser num dia atípico e sem custo, possibilita ainda mais que todas as pessoas que quiserem privilegiem os shows."

A apresentação conta com a direção musical de Joana Motta, além de João Castilho, que já tocou com artistas, como Djavan, Maria Bethânia, Nana Caymmi, Roberto Carlos, Ed Motta e Sandra de Sá. Sua banda é composta por Lula Ricardo(contrabaixo), Roger Rezende (violão e vocais), Ângelo Goulart (bateria e vocais) e Marcos Falcão (guitarra).

A cantora reúne em seu currículo importantes conquistas. Dentre elas, seu CD "Nanda Cavalcante", gravado e lançado por meio da Lei Murilo Mendes.

Destacam-se, ainda, em sua carreira, a realização de projetos, participações especiais, prêmios e shows. Entre eles, o 8º Prêmio Visa de Música Brasileira/ Edição Vocal, a classificação para os projetos Conexão
Telemig Celular-Novos Movimentos na Música Mineira e "Mulheres que Encantam".

A cantora participou, também, da 10º Mostra de Cinema de Tiradentes e dos projetos "Juiz de Fora com Arte",
"Sérgio Lessa", "Mascarenhas Convida" e "Fest Ler".