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Promessas (Parte II)

Níkolas Baccarin

Enquanto eu crescia,
Mais eu via como estamos só
Um grito ecoa nas paredes de um muro para o sol
Mais quente que um abraço é o cano da pistola em prol
De uma sentença desumana
Sem razão nem importância

Tudo o que queremos,
Não sabemos mais como alcançar
Como aguentar toda maldade que está no ar
Nunca vamos nos livrar de nada que tememos
Mas podemos sim, sonhar,
Voar mais alto que jamais pudemos.

Todas as promessas deixam um gosto amargo no final
E caio em prantos
Toda vez que me deparo com o jornal
Será pra sempre assim,
Esse tormento sem fim,
Quando irá chegar à solução
O despertar de uma nação

Promessas, de um homem bom
Promessas de um Deus ladrão
O que vier depois, nós tentaremos consertar
Mas cada nova guerra faz o mundo parar de girar
Promessas, de um homem são
Promessas, de um charlatão
O que vier depois, nós tentaremos consertar
E cada nova era, um novo amor nos fará parar de sonhar.

Composição: Níkolas Baccarin / Renato Mayr






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