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Galpão do Brasil

Os Serranos

Quem não conhece a morada donde eu vim
Ouça o clarim acordando a madrugada
Guapa memória da bravura de um tempo
Que ao sentimento do pago tá engarupada
O galo canta no topete do meu mate
É uma arte do municio bem gaucho
Presilha d’alma da doutrina mais campeira
Que a vida inteira vem num canto de repuxo

É assim que vai batendo meu coração
Junto a razão mais crioula aqui do sul
Marca e sustento dos galpões desse país
Na identidade do meu rio grade do sul.

Cada vez mais a chama da tradição
Reafirma o chão e o torrão em que vivemos
E a geografia desta minha pátria altaneira
É brasileira desde o dia em que nascemos.
Se um momento de lembranças me embarga
Nos olhos d’água vem saudade da querência
Lembro doa bailes dos fandangos e rodeios
São meus anseios reviver essa vivência.

Composição: Edson Becker Dutra/Joao Alberto Pretto





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