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Santuário Galponeiro

Os Serranos

Quando no sul os violões fazem costados pras gaitas
Os tauras dançam faceiros nos braços das sirigaitas;
É chimango e maragato sob a mesma bandeira
Irmanando a pampa à pátria no meio da polvadeira.

É o chão batido dos taitas sovado a bota e gaitaço
No sonhar de uma vanera repinicada no aço
Um marco da tradição na doutrina do gaúcho
É a marca bem campeira de um povo que não tem luxo.

É um santuário nativo num culto as tradições
Revivendo um passado evocado nos galpões
Presente na gauchada, filhos da raça caudilha
Palanque desta invernada um cerne de corunilha.

É o chão batido dos taitas...

Bebedouro de uma tropa que há muito vem repontada
Lambendo sal deste chão sem nunca ter estourada
Rodeio de peões e prendas nas estâncias galponeiras
Surungo da indiada guapa das puras lides campeiras.

É o chão batido dos taitas...

Composição: Pedro Luiz Neves de Paula/Zilmar Santos da Silva





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