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Andarilho

Pablo Contijo

Andarilho de asas fúnebres
Que te trazer aqui?
Que trouxestes pra mim?
Andarilho de asas fúnebres
Que te trazes aqui?
Que troxestes pra mim?

Tens a aurea cansada
Como quem pede ajuda
Como quem pede ajuda
Como alguém luta por nada
Es a chuva e o supérfluo
Es a vida e o deserto
Es a alma cansada de dor

Es as cinzas do inferno
Es um pouco de ódio eterno
Es requicios de horror
És sepulcro do amor
Andarilho de asas fúnebres
Que te trazer aqui?
Que trouxestes pra mim?

Andarilho de asas fúnebres
Que te trazes aqui?
Que trouxestes pra mim?

Maldito que mal lhe fala
Não conhece a penúria
Em que sua alma luta
Como se se pudesse amá-la
Caminhando para o sul
Procurando a tal sorte
Talvez seria justo
Se algum Deus lhe desse morte

De asas fúnebres
Que te trazes aqui?
Que trouxestes pra mim?
Andarilho de asas fúnebres
Que te trazer aqui?
Que trouxestes pra mim?

Tens a alma vazia
Mas que transborda inocência
Que transborda o sonho que havia
Tens os olhos esvaziados
Como um ser que foi roubado
Como a noite tão cheia de nada

És a chuva e o deserto
És a vida e o supérfluo
És a áurea banhada de dor

És o rastro do inferno
És resquício de ódio eterno
És o fruto do horror
És o filho da dor
Andarilho de asas fúnebres,
Que te trazes aqui?
Que trouxestes pra mim?

Andarilho de asas fúnebres,
Que te trazes aqui?
Que trouxestes pra mim?

Composição: Angelo Orio / Pablo Contijo






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