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Chico Mineiro

Padre Alessandro Campos

Cada vez que me lembro
Do amigo chico mineiro
Das viagens que nos fazia
Era ele meu companheiro
Sinto uma tristeza
Uma vontade de chorar
Lembrando daqueles tempos
Que não mais hão de voltar

Apesar de eu ser patrão
Eu tinha no coração
O amigo chico mineiro
Caboclo bom decidido
Na viola era dolorido
E era o peão dos boiadeiro

Hoje porém com tristeza
Recordando das proeza
Da nossa viagens motins
Viajamos mais de dez anos
Vendendo boiada e comprando
Por esse rincão sem fim
Caboclo de nada temia
Mas porém, chegou um dia
Que chico apartou-se de mim

Fizemos a última viagem
Foi lá pro sertão de goiás
Fui eu e o chico mineiro
Também foi o capataz

Viajamos muitos dias
Pra chegar em ouro fino
Aonde passamos a noite
Numa festa do divino

A festa estava tão boa
Mas antes não tivesse ido
O chico foi baleado
Por um homem desconhecido

Larguei de comprar boiada
Mataram meu companheiro
Acabou-se o som da viola
Acabou-se o chico mineiro

Depois daquela tragédia
Fiquei mais aborrecido
Não sabia da nossa amizade
Porque nós dois era unido

Quando vi seu documento
Me cortou meu coração
Vim saber que o chico mineiro
Era meu legítimo irmão

Composição: Joao Salvador Perez, Francisco Barbosa





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