Eu não preciso
de auto-ajuda
e sim uma tragédia
pra compor minhas canções
Me embaço e sinto que o relógio aflito me condena
tem que dormir pra acordar
Ver as meninas passeando pelo pátio
Já era hora de chegar o verão
Me queimar um pouco nas fogueiras vaidosas sob o sol
Me entregar as vãs filosofias, companhias
E agora que o mundo enfim tropeça baleado
náuseas de profetas
O tempo e vasto e pede a nós que cantemos o fim