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Ingênuo

Paulo César Pinheiro

Eu fui ingênuo quando acreditei no amor
Mas, pelo menos, jamais me entreguei à dor
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar

Eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar, que a vingança não tem valor
E também depois perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu

Eu não quis resolver, eu não quis recusar
Mas do amor em ruína uma força termina por nos dominar
E depois proteger dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal

Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear
Porque, contra o bem, nada fiz
Eu só quero algum dia ser feliz
Como eu sou infeliz

[Solo]

Eu fui ingênuo quando acreditei no amor
Mas, pelo menos, jamais me entreguei à dor
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar

Eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar, que a vingança não tem valor
E também depois perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu






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