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Pantera do Asfalto

Pedro Bento e Zé da estrada

Com destino a Curitiba
Ao passar por Juquitiba dirigindo meu trucão
Quando num dado momento
Um alguém do acostamento surgiu me acenando a mão
Ao ver aquela menina
Ali no meio da neblina eu parei o caminhão
Dona de tanta beleza
Aquela linda princesa balançou meu coração.

Feito um caminhão solto na banguela
Eu fiquei xonado e desgovernado de amor por ela.

Todo bom caminhoneiro
Também é hospitaleiro e gosta muito de ajudar
Perguntei pra onde ia
De onde vinha e o que fazia e ela me mandou calar.
Isto aqui é um assalto
Sou a pantera do asfalto estou aqui pra te roubar
Eu estou falando serio
Vê se faz tudo que eu quero para não me machucar.

E me disse com sorriso
Você tem o que eu preciso, mas tem que ser do meu jeito
Tire o caminhão da pista
E por favor não resista vê se faz tudo direito.
Já foi me beijando a boca
E arrancando a minha roupa, sem pudor, sem preconceito
E depois de saciada
Feito uma gata mimada cochilou junto ao meu peito.

E chegando em Registro
Como estava previsto paramos pra tomar um café
Enquanto fui ao banheiro
Com outro caminhoneiro a malvada deu no pé.
E por causa dessa flor
Me tornei um sofredor só penso nessa mulher
Não roubou meu caminhão
Mas levou meu coração e jogou num canto qualquer.

E hoje por onde passo
O mesmo apelo eu faço em busca de informação
Sempre tem um companheiro
É mais um caminhoneiro com a mesma reclamação.
De carona em carona
Quem por ela se apaixona acaba sempre na mão
Meu amigo do volante
Cuidado com essa assaltante vai roubar seu coração.

Composição: José Teixeira e J. M. Rita





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