Eu não refugo cavalo por mais velhaco que seja
Pois não vou de levar pealo de bagual ou de boteja
Não fujo de entrevero, de trabuco ou de adaga
Não é a toa parceiro que eu sou de São Luiz Gonzaga.
Mas quando a noite balança e cama fica pequena
Eu me seguro na trança pra não cair da morena
Não me mixo pra siá dona que tem rodinhas nos pés
Em bailanta de acordeona danço tudo o que vier
E se for pra cantar versos ente muitos ou a sós
Eu viro o mundo do avesso com a força da minha voz
Mas quando a noite balança e a cama fica pequena
Eu em seguro na trança pra não cair da morena