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Fábulas De Carreiro

Pena Branca & Xavantinho

Ai, eu botei meus boi na canga e carreguei meu carretão
Ai era ainda noite cerrada já eu estava no espigão
Ai era eu e o boi malhado empareiado ao boi marrão
Ai, só nós três na madrugada cortando a estrada, escuridão

Ai, uma estrela se desgarrou ai e fulminou meu carretão
Minha pareia se abalou ai, e se matou no ribeirão

Lá ueh, ueh, ueh. Meu boi malhado, ai
Lá ueh, ueh, ueh. Meu boi marrão
Ai quando eu lembro choro abafado, ai
E quando canto é de paixão

Ai a saudade não é brinquedo
Quando se apossa de um coração
Ai, eu às vezes me acordo cedo
Me estremeço na solidão

Ai, minha parenta, minha pareia
Puxando o carro no chapadão
Ai era assim desde menino
Mas o destino me fez traição

Ai, uma estrela se desgarrou ai e fulminou meu carretão
Minha pareia se abalou ai, e se matou no ribeirão

Lá ueh, ueh, ueh. Meu boi malhado, ai
Lá ueh, ueh, ueh. Meu boi marrão
Ai quando eu lembro choro abafado, ai
E quando canto é de paixão

Lá ueh, ueh, ueh. Meu boi malhado, ai
Lá ueh, ueh, ueh. Meu boi marrão
Ai quando eu lembro choro abafado, ai
E quando canto é de paixão






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