A carreira musical de Péricles Garcia teve seu início em 1993 no Festival da Canção do Colégio Marista Dom Silvério (BH), onde o músico ganhou por duas vezes o prêmio de melhor intérprete (93/94). Em 1995 já atuava profissionalmente na noite de BH com a banda "Creedence Cover", fazendo shows em várias festas estudantis ao lado de nomes como J. Quest e Sgt. Pepper's.
Em 1997, Péricles cria a banda "Linhas Gerais", focada num repertório que ia de clássicos do Clube da Esquina até canções eternizadas por Elis Regina, passando por algumas músicas autorais. Em 1999, Péricles foi chamado para assumir os vocais da "Blackbird", banda que tocava o melhor do rock’n’roll de todos os tempos. Com a Blackbird, ele ganhou seu terceiro prêmio de melhor intérprete no Festival de Bandas do PIC Pampulha/ Jovem Pan.
Em 2001, Péricles lança seu primeiro CD solo "Mar de Montanhas" e cria um movimento de bandas em BH chamado "Novo Movimento", responsável, entre outras coisas, pelo "Tributo a George Harrison" em 2002 realizado no Parque das Mangabeiras e no teatro Sesi Minas.
Em 2004, o músico monta a banda "Poizé", com o intuito de fazer um som baseado no soul e na black music. Com a Poizé, Péricles conquistou seu quarto prêmio de melhor intérprete no I Festival de Música de Belo Horizonte, em 2006. A Poizé se apresentou ao lado de nomes como Zeca Baleiro e Milton Nascimento, além de participar de eventos e festivais como Festival de Inverno de Ouro Preto, Caravana Alterosa e Quarta Cultural do Metrô de BH. A banda participou ainda de programas de TV de renome como Esporte Espetacular e Arrumação.
Atualmente, Péricles se apresenta no formato voz e violão e é vocalista das bandas "Creedence Revival" e "Os Igors", além de ter retomado sua carreira solo autoral em 2011 com o EP "Cosmopolita" e seu show solo com banda. CD Mar de Montanhas
Em 2000, com dezenas de composições ainda inéditas, Péricles Garcia resolveu gravar seu primeiro disco autoral. A produção e arranjos ficaram por conta de Geraldo Viana, renomado músico e produtor belorizontino. "Mar de Montanhas" é um disco onde o compositor pôde mostrar todas as suas influências, da MPB ao rock’n’roll, da música mineira ao rock progressivo. O disco foi muito bem recebido pela crítica e pelo público. A Rede Minas realizou um Especial, gravado no Teatro Dom Silvério, com o show de lançamento do disco. Seguiu- se daí uma Mini-Turnê de Lançamento do CD, realizada através dos recursos da Lei de Incentivo Estadual.
"Após quase 10 anos do lançamento do meu primeiro CD solo, a vontade de gravar um novo disco vinha crescendo a cada dia. Muitas pessoas me cobravam um segundo CD, uma continuidade da minha carreira solo, mas sinto que o que mais me influenciou a tomar essa decisão foi meu desejo de falar o que sinto para o mundo através das minhas composições. Sendo assim, resolvi tirar algumas músicas da gaveta e, a partir daí, retomar minha carreira solo. E o primeiro passo foi a gravação do EP "Cosmopolita"; disse Péricles Garcia
Com 6 músicas de autoria de Péricles Garcia, sendo uma em parceria com o compositor Paulin, "Cosmopolita" tem arranjos de André Lima, tecladista, arranjador e produtor mineiro que atualmente mora em São Paulo e acompanha artistas como Kassin, Mallu Magalhães e Arnaldo Antunes. A gravação, mixagem e masterização foram realizadas no Estúdio Pato Mutimídia, com produção de Leo Moraes e Péricles Garcia. O EP foi lançado e distribuído pelo selo Membrana. Péricles optou por arranjos baseados em instrumentos mais acústicos como violão e piano (além de baixo, piano elétrico e bateria), trabalhando com uma banda mais enxuta. A simplicidade refinada dá o tom do disco, misturando suas influências do rock e do soul, num pop de personalidade e qualidade.
O cantor e compositor mineiro Péricles Garcia apresenta seu show solo "Cosmopolita", nome de seu mais recente CD solo autoral. No repertório, as canções do novo trabalho, além de algumas canções de seu disco de 2001, "Mar de Montanhas" e algumas releituras escolhidas a dedo.
Péricles é acompanhado por uma banda com formação quase acústica: Jorge Sereno (baixo), Richard Neves (piano/teclado), Claudio Kiari (violão) e Paulin (bateria). O show é uma mistura de rock, pop e soul, deixando clara as influências de Péricles como compositor e intérprete que vão de The Beatles a Stevie Wonder, passando por várias vertentes da música brasileira.
