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Biografia de Pete Doherty

Peter Doherty (Hexham, 12 de março de 1979) é um músico britânico, artista e poeta. Actualmente é vocalista e frontman da banda Babyshambles, mas mais conhecido musicalmente pelo seu trabalho nos The Libertines, juntamente com Carl Barât. Em 2005, Doherty começou a ser muito falado nos tablóides, e restante media e blogs de música por causa do seu relacionamento com a supermodelo Kate Moss e o seu uso de drogas.

Peter Doherty é o segundo filho do casal Jacqueline Michels e Peter John Doherty. Teve uma educação católica e foi extremamente bem sucedido nos estudos. Mais tarde, foi viver para o apartamento da sua avó em Londres, e arranjou trabalho no Willesden Cemetery, ao encher covas, mas maior parte do tempo lia e escrevia sentado nas campas. Entrou na faculdade Queen Mary, da Universidade de Londres para estudar literatura inglesa, mas desistiu do curso após o primeiro ano. Depois de deixar a universidade, Pete mudou-se para um apartamento com Carl Barât.

Doherty e Barât formaram uma banda, os Libertines nos finais dos anos 90, mas só em 2002 lançaram o primeiro álbum Up The Bracket, conseguindo algum sucesso. A banda teve boas críticas e ganharam um grande grupo de fãs dedicados, com Pete em particular a ser adorado pelos fãs e criticos como um dos mais promissores letristas a emergir na cena musical britânica. No entanto, o seu uso gradual de drogas levaram ao seu afastamento da banda. Em 2003, foi preso por assaltar o apartamento de Barât. No ínicio foi sentenciado a 6 meses de prisão, mas como Barât e Doherty f só ficou preso apenas 2 meses. Depois da sua libertação reuniu-se com Barât, e deram um concerto no pub Tap 'n' Tin, em Chatham, Kent.

Depois desta reunião, Doherty procurou ajuda para o seu uso de drogas. Frequentou um centro de desintoxicação alternativa Wat Tham Karbok, um templo na Tailândia, onde era espancado com uma cana de bambo e forçado a bebebr uma bebida cheia de condicionateis herbais para provocar vomito. Saiu de lá após 3 dias e voltou a Inglaterra. Depois disto, os Libertines tocaram nos festivais Glastonbury e Isle Of Wight.

Mais tarde, a banda lança o segundo álbum, intitulado The Libertines e em Junho de 2004, Doherty foi convidade a sair dos Libertines mais uma vez. A banda citou o uso de drogas de Pete como razão do seu afastamento dos Libertines. Apesar de Barât ter anunciado que esperavam pela recuperação de Doherty para a banda continuar, os Libertines efectivamente acabaram com a partida de Doherty nesse ano. Os restantes membros estão agora envolvidos noutros projectos (Dirty Pretty Things e Yeti).

A 12 de Abril de 2007, Pete Doherty e Caral Barât tocaram 13 músicas num concerto chamado "An Evening With Pete Doherty" no Hackney Empire, em Londres. Os Libertines reunidos tocaram "What a Waster", "Death on the Stairs", "The Good Old Days", "What Katie Did", "Dilly Boys", "Seven Deadly Sins", "France", "Tell the King", "Don't Look Back into the Sun", "Dream a Little Dream of Me", "Time for Heroes", "Albion" e "The Delaney".

Após os Libertines acabarem, Doherty participou numa série de colaborações com um poeta local Wolfman e juntos fizeram um single "For Lovers", que entrou no top 10, ficando em 7º lugar. Apesar do sucesso do single e da sua nomeação para um prestigiado Ivo Novello Award, pela letra, Doherty e Wolfman receberam relativamente pouco dinheiro.

Mais tarde em 2004, Doherty foi convidado pelo grupo britânico Client para cantar "Down to the Underground", a canção foi lançada em Junho de 2004 como um b-side da música "In It for the Money", que aparece no sefundo álbum dos Client, intitulado City. Em 2005, participou no single "Their Way" dos Littl'ans. Em 2006, participou num single de caridade "Janie Jones", que foi lançado com a participação de outras bandas como os Dirty Pretty Things, We Are Scientists, The Kooks e The Holloways. Em Agosto do mesmo ano, Doherty anunciou que ia gravar com o vocalista dos The Streets, Mike Skinner numa nova versao de "Pragin' Out", do álbum de Skinner "The Hardest Way to Make an Easy Living".

Peter Doherty fundou outra banda, ao mesmo tempo que os Libertines acabaram, os Babyshambles. Gravaram dois álbuns, Down In Albion, em Novembro de 2005 e Shotters Nation, em Agosto de 2007. Os concertos da banda têm, por vezes, cancelamentos de última hora, devido aos problemas legais de Doherty.

Os membros da banda também ja muduram por vezes: Gemma Clarke (baterista) deixou a banda devido aos problemas com droga de Doherty, sendo substituída por Adam Ficek, e o guitarrista e co-letrista Patrick Walden também deixou a banda sendo substituído por Mick Whitnall.

Em Agosto de 2006, os Babyshambles assinaram contrato com a major Parlophone, onde lançaram o The Blinding EP, em Dezembro de 2006 que recebeu uma boa crítica. Em Janeiro de 2007, assinaram um contrato de longa duração com a gravadora.

Em Junho de 2006, Pete Doherty anunciou que assinou um acordo com a Orion Books para publicar no seu jornal, onde já tinha publicado poesia, fotografias e desenhos, ao longo da sua carreira. Publicou um livro chamado "The Books Of Albion: The Collected Writings of Peter Doherty" A 15 de Maio, Doherty expôs os seus quadros pela primeira vez. A colecção tinha cerca de 14 quadros e foram expostos ao público durante um mês. A colecção, intitulada "Art Of The Albion" esteve também exposta em Paris, no Chappe Gallery. A exposição causou uma grande controvérsia por serem feitos com o sangue do próprio Doherty. David West, dono da Decima Gallery de Londres disse, sobre o trabalho de Doherty: "Não tem qualquer mérito artístico. Usou o próprio sangue para fazer dos quadros interessante, mas quando se olha para eles, até uma criança de 4 anos poderia fazer."

Seguindo as pegadas da sua ex-noiva Kate Moss, Peter Doherty foi o protagonista da campanha publicitária Outono 2007/2008 da Roberto Cavalli. A fotos ganharam fama por mostrarem um Pete mais assiduo e bem arranjado. O seu estilo dos anos 50 é muitas vezes comparado com o de Marlon Brando.