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Eu Amo O Rap

Plebbe

Eu amo o Rap

A todos os amantes do Ritmo e poesia...
Apresento-me a vocês, Dfrayser... Plebbe...

Refrão:

O Rap está em mim... No DNA...
Os manos, a Rapa, os loco... Curtindo tipo assim...
Ouvindo o rap demais...
Eu sei que eu amo o Rap de mais...

Era moleque...
Fascinava-me o som alto, o barulho que se atreve...
A invadir... Tomando conta do silencio...
E o clima hostil... Clima colérico...

Era inicio de 90 e meu refugio periférico...
Cidade... Ceilândia...
Foi onde nasci, residi...
E assistiu a minha infância...

No auge dos 6 anos, que já bastante....
Para sentir em minha pele algo excitante...
O som... Que fazia dos meus olhos mais brilhantes...
Saído de um radio velho reparado com fita isolante...

Dele saia à melodia, eu não acreditava...
Que existia aquela coisa que mais uma vez... Não acreditava...
Como era louco, insano...
Intenso, vadio... E leviano...

Refrão:

Minha paixão com os 13 quase enlouquecido...
Dentro do movimento, curtindo com estilo...
Só respirava Rap... Só envolvido nisso...
Já estava enfeitiçado, tinha virado um vicio...

Era um discípulo ali no meio queria algo mais...
A paixão falou mais alto corri atrás...
Representar isso aqui é um privilégio...
Bato no peito com orgulho... Tornei-me rapper...

Sentimento proporciona um turbilhão...
O Coração louco no peito batendo a milhão...
Poeta Vadio, mais um louco Rimador...
Que une a mística de alegria e dor...

O Rap é uma doença contagiante...
Culpa dessa levada embriagante...
Sentimento mais escroto e intrigante...
Alegria contagia muda o semblante...

Refrão:

A caneta deslizava no papel...
A cada rima acertada um escarcéu...
As idéias da cabeça, do meu mundo garimpava...
Essa foi minha droga, curtia e viajava.

O som mais louco é o Rap boto é pilha...
Lá na favela, lá no morro ele é a trilha...
Maior prazer... Representar as ruas...
O mais surrado, cantar palavras suas...

Eu não entendo o bem estar que isso faz...
Prende toda minha atenção caralho é louco demais...
A molecada fica doida atenta nas gírias...
Um novo som na radio... Vidrada na estiga...

A batida deixa doido os “pequenos”
Cobras criadas destilando seu veneno...
Também já fui moleque... Ouvia de uma, uma...
Arrependido eu, de maneira alguma...

Rap um poderoso som do mais grosso calibre...
DJ ajusta os médios os graves eu vou com timbre...
A chapa esquentou fritando como febre...
Mais uma vez prazer e meu Dfrayser...

Composição: Dfrayser





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