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Vou Me Tacar

Ponto De Equilibrio

Vou me tacar nessa estrada
Não sei se vou voltar
Minha mente é meu lar
E nessa caminhada não levarei nada que eu não possa aguentar

Enquanto vivo eu estiver
Tentarei me manter em pé
Nada pode abalar minha fé
Só jah pode mudar o que é

Como um direito do popó
Contundente como ele só
Certo como retornar ao pó
Filosofia e fé não andam só
Ando sempre acompanhado
Nunca estarei só
Seguirei vitorioso
Firme na força maior

Vou me tacar nessa estrada
Não sei se vou voltar
Minha mente é meu lar
E nessa caminhada não levarei nada que eu não possa aguentar

Rasurei a nota do boletim
Fechei a porta do botequim
Taquei fogo no estopim
Torrei um “camarão” do green
Nessa viagem que não tem fim
Não espere nada de mim
O maior fica pequenininho
De frente pra aquele que nos fez assim

Perfume que vem do seu jardim
É doce e suave como jasmin
Acalma, alimenta, sustenta enfim
Vale mais que qualquer dindim
E aquele que se acho o malandrinho
Não se espante com o meu recadinho
Treine para ser um espadachim, do latim ao mandarim
Sabedoria e amor é o que eu preciso
Pra seguir firme, percorrer o caminho
Autocontrole, honestidade, compaixão
Ponto de equilíbrio vai cumprindo essa missão

Num caminho cheio de pedras
Em um mundo com muitas regras
Eu não obedeço a essas
Pois quem ajoelha reza
E nessa eu não quero, eu não posso entrar
E quem viver verá
Seja em qualquer lugar
Nossa história vai se restaurar
Como num passe de mágica
Toda mascara cairá
É isso que temos que alimentar, focar, eternizar, sem planejar

Vou me tacar nessa estrada
Não sei se vou voltar
Minha mente é meu lar
E nessa caminhada não levarei nada que eu não possa aguentar

Composição: Helio Bentes Batista Filho/Pedro Caetano da Silva





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