Algures no futuro, a Nova Terra é devastada por uma explosão de neutrões que não deixa nada para trás. Mas dez milhas abaixo desta devastação há uma base militar secreta com uma brigada completamente constituída por mulheres cuja tarefa é restituir a ordem e a justiça. Estas guerreiras femininas estão equipadas com a última tecnologia cibernética e com um poder de fogo mortal. As PowerDolls surgem das cinzas para dar uns quantos "chutos no traseiro".
PowerDolls foi anunciado como o ultimo "Jogo de Simulação de Cenários" e foi programado pela Kogado Software Products em 1994 e lançada pela Megatech. Alguma vez ouviram falar destes tipos? Bem a Megatech também lançou Knights of Xentar, um jogo mencionável - mas não pela sua jogabilidade. Com PowerDolls eles tentaram usar a receita do costume - uma história sobre uma luta contra o mal, coberto de caramelo com uma vasta gama de meninas animadas. Desta vez nós temos ficção científica, mas da próxima certamente voltamos aos RPG onde se chacina e mata. O que eu quero dizer é que a Megatech (ou Kogado) não estão a produzir os jogos que normalmente ganham o estatuto de "evergreens".
Mas de volta ao "nosso" Power Dolls. O que é que fazemos, como é que se joga?
Primeiro, há um "briefing" da missão com um discurso digital (!). Na primeira missão será preciso rebentar uma barragem para "afogar" as tropas inimigas. Primeiro equipem as vossas Cyber raparigas e atribuam-lhes os diferentes veículos terrestres, e depois começam a missão. Desembarquem as vossas bonecas algures perto da barragem e tomem cuidado com o fogo inimigo. Concentrem-se num inimigo de cada vez e destruam-nos a todos. Destruam a barragem. Missão completa. Ok, ok, não é assim tão fácil. Os inimigos não são muito fortes mas surgem aos magotes e com um bocadinho de sorte até virão reforços na vossa direcção. Naveguem os vossos ciborgues de batalha ao longo do mapa dividido hexagonalmente, procurem os inimigos, escolha a arma para atacar e depois de um (certo) tempo a primeira missão estará completa. Hey, e agora temos uma imagem BMP gravada numa pasta específica. Certo, para manter os jogadores (homens) interessados, ganha-se uma imagem como bónus por cada missão bem sucedida.
A jogabilidade é como em History Line ou Battle Isle. Movimenta-se, ataca-se, espera-se, move-se, ataca-se, espera-se. Só com a pequena mas significante diferença - estes dois jogos eram realmente divertidos. Power Dolls, infelizmente, acaba por ser aborrecido. Mesmo que gostem da jogabilidade (o que não é muito provável) vão perder toda a motivação quando ouvirem a musica por mais de 20 minutos - é tão estupidamente repetitiva.
Mas nem tudo é mau neste jogo. Tem gráficos muito bons e os discursos são muito fixes (mesmo quando soam um pouco como um mau filme de ficção cientifica japonês de baixo orçamento).
Tenho muita pena de chegar à conclusão que Power Dolls é um jogo de estratégia com muito pouco sentido de estratégia e alguns gráficos bonitos. Portanto são só 2 pontos da minha parte. (Se eles não tivessem incluído as figuras "anime" seria um jogo de 1 ponto). No entanto, talvez eu esteja totalmente enganado e vocês gostem muito dele! Experimentem-no vocês mesmos.
