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Quizumba

Rael da Rima

Tava sozinho na minha, quando uma menininha, também que tava sozinha logo se aproximou

Veio toda assanhadinha não é que eu sou galinha, por que sai de fininha, foi ela quem me chamou

E foi dizendo logo tudo que pensava

Que minha classe social não importava

Que qualquer homem sem atitude a dispensava

Mas tava fácil se envolver eu suspeitava

Que pode ser, ventos que, vem pra ver

No mar, no mar

Só que isso não posso nem deixar

De corre, me manter firme no lugar,

Pra quizumba nenhuma me pegar

Não adianta mesa branca, nem jogo tarô, por que isso ó meu Senhor vai ver onde que Eu toooÔ

E o mano que se dizia, ser mano meu outro dia

Tava fazendo um som, queria uma melodia

Me chamou até fui, por que o mau nem via

E sabia que podia deixar falha um dia

E só falava que é nóis, e tamo junto rapaz

Gostava da minha voz, babava ovo demais

Me ligo: "Neguim cola aqui na festinha" . Demoro até vou vai eu e minha pretinha.

Chegando la aquele clima de festa, tinha um beck do bom, e o mano se manifesta

E começou a falar, e eu vendo qual é que é, ele falava pra mim e olhava pra minha mulher

E eu pensei, não não deve só ser impressão, to sendo bem recebido o mano é até sangue bom

Mas não, foi dito e feito, foi só vira as costa, colo do lado dela e falo uma pá de bosta

Tipo assim...

O que que uma menina tão bela

Ta fazendo com um neguim de favela

Ele colo um pouco perto do ouvido dela, ele falo que tal um rolezim sem dá guéla

Ó meu senhor, me livre dessas patifaria

Eu quero a melodia, eu quero a sintonia, dai-me sabedoria, cobra nunca se cria

Me proteja e me livre desses vermes e das vadia

Que pode ser, ventos que, vem pra ver

No mar, no mar

Só que isso não posso nem deixar

De corre, me manter firme no lugar,

Pra quizumba nenhuma me pegar

Não adianta mesa branca, nem jogo tarô, por que isso ó meu Senhor vai ver onde que Eu toooÔ


Composição: -





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