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Biografia de Rogê

Filho da Música
Não precisa muito tempo para perceber que Rogê aproveita tudo de bom que o Rio de Janeiro tem a oferecer. Adepto de quase todas as tentações que a cidade maravilhosa pode oferecer – o sol, o mar, o futvôlei com os amigos -, foi a música que lhe deu luz – ou o deu à luz – e foi com quem descobriu a verdade dos sentimentos, das sensações, das emoções.

Ainda “moleque” começou a freqüentar aulas de harmonia e percepção musical, aprendeu a tocar violão, e cada vez mais se sentia atraído por sons, ritmos e letras, principalmente as letras Nada o desviou do seu caminho – norteado pela música popular brasileira e aluno da Faculdade de Música da UNIRIO, se juntava aos amigos Duani e Seu Jorge para noites intermináveis de muita música e composições.

Bem vindo à família
Em 1998, aos 23 anos, lançou seu primeiro trabalho independente e autoral, “Rogê e Bandavera”.

Três anos mais tarde foi a vez do Projeto Rio de Verdade receber sua dedicação: durante 4 verões, uma vez por semana, seu show era invadido por grandes nomes da MPB - João Bosco, Bezerra da Silva, Luis Melodia, Arlindo Cruz, Marcelo Falcão, Marcelo D2, Toni Garrido, Moraes Moreira, Beth Carvalho, Sandra de Sá – que ratificam sua personalidade agregadora.

Foi durante esse período de trocas que vieram mais idéias, mais amizades, mais composições, e em 2003 foi a vez do primeiro disco solo tomar forma: “Rogê”.

Rogê
O disco foi produzido pelo próprio ao lado de Alexandre Castilho. Trouxe composições com toda sua família: Duani, Gabriel Moura, Jovi Joviniano e Seu Jorge são alguns dos que contribuíram para o nascimento de músicas como Kizumba, Buá-buá, Caminhão, Minha Pressão.

Brasil em Brasa
Um hiato de quatro anos foi suficiente para Rogê preparar o novo trabalho, “Brasil em Brasa”, produzido por ele e por Chico Neves (Lenine, Skank, O Rappa), lançado no Rio no final de 2007 e recebido no Brasil inteiro no segundo semestre de 2008.

No novo cd o cantor e compositor assina nove das onze faixas e deixa nítida sua admiração e influências de seus ídolos compositores (Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro e Chico Buarque de Hollanda), além de outras feras da MPB e black internacional.

Aqui o samba dá o tom, mas se deixa influenciar pelo suingue, pelo reggae, pelo sambalanço, e a família se completa com a chegada de Arlindo Cruz e Mombaça.