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Fado Das Barracas

Rouxinol Faduncho

ó gajada, tenho o carro no parque
tenho o portabagagens cheiode congelados, lulas
Uma história vou contar,
é de rir e de chorar
um'áventura que pássei
estava eu descanssado, nas barracas instalado
quando me descontrolei
Foi num dia deagosto,
trabalhava de bom gosto
quando tudo aconteceu,
conheci uma gárina
mas se era coisa fina
e lá me convençeu
larguei o meu trabalho,
mandei tudo pó caraças
queria fóróbódó.
segurei-a pela mão
e já cheio de tensão
mas tive de ir fazer cócó
mas depois de obrar
a ela fui me juntar
era hoje ou nunca mais
fomos até juntoao mar
deu-me vontade de cagar,
há lá vida de casais
eu já estava ansioso
parecia um cão cioso
só faltava um dois três
a vontade era locura
mas foi sol de pouca dura
tive de ir cagar outra vez
depois fomos pr'ás barracas,
meus joelhos eram matracas
não saio nem pelo boda
e lá começou a briga
deu-me a volta à barriga
cagueia barraca toda
ela toda chateada,
derrateu-me á bofatada
e saíu de lá a correr
arrnja outra parceire
o teu mal é caganeira
hádes agar até morrer
a moral deste fado
deste homem mal parado
e ficas já avisado:
(fundo)quebra
antes de ires lá tu
põe uma rolha no cu
e ficas mais descansado, ai
antes de ires lá tu
põe uma rolha no cu
e ficas mais descansado

Composição: Marco Horácio





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