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Negro Nau

Sagane

Negro nau
Negro nau
Negro nau
Negro nau

Negro
Arrancado de seu canto
E jogado em outro lugar
Obrigado a esquecer seus queridos
Foi lançado entre outros num navio

Desembarca camuflado
Transformado em animal
Tem seu povo escravizado
Humilhado e mal tratado
Sempre como desigual.

Vivendo sem zêlo
Vivendo em senzalas
Se ele vive não sei como pode

Se tem sorte é verdade
Que a liberdade vem com a morte
Por fim

Composição: João Zarai






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