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A Charneca

Supercordas

o sol sai e a chuva cai
se estranhando em paz
no varal meu astral
nunca vai secar
sapos a cantar
onde a rã morre na estrada
e a sua carcaça esmagada
cheira como a charneca no verão
consertei minha bike,
não estrago as botas nunca mais
sapos orquestrais
onde a rã morre na estrada
e a sua carcaça esmagada
cheira como a charneca no verão

Composição: Diogo Henrique Alves Santander/Pedro Campos Franke





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