Tamara Castro. Nascida em Ensenada (Argentina), em 4 de dezembro de 1972. Tamara estudou balé, canto e teatro pelos arredores de Buenos Aires até conhecer Jorge Milikota, quem lhe incentivou a investir tão-somente na carreira artística.
No início da década de 1990, Castro se lançou com força no meio folclórico hermano, mas não obteve sucesso no principal festival de música nativa argentina, o consagrado palco de Cosquín.
Tempos depois, cantando numa parilla (espécie de restaurante tipicamente argentino), Tamara finalmente é descoberta pela gravadora DBN. Em 1997, seu primeiro CD, Pasiones, chega ao mercado. Depois dele, viriam mais seis, em curtos períodos de tempo.
Mas em 8 de janeiro de 2006, voltando de apresentações em Santa Fé, a van da cantora se choca com um Fiat Palio. No choque, morrem quatro pessoas, a mais famosa delas, Tamara.
No auge do sucesso, afinada por natureza e dona de repertório finíssimo, Tamara me parece muito viva entre seus fãs. Blogs a reverenciam, revistas relembram seu sucessos, gravadoras relançam seus discos.
Há que se descontar toda a conotação trágica que cerca a morte de uma jovem revelação aos 34 anos, mas inegavelmente Tamara Castro foi um dos grandes talentos da chamada safra “neo-folklorica” argentina. Com todos os méritos. Talento ela tinha.
A Argentina é pródiga em mulheres cantoras. Desde Tita Merello e Libertad Lamarque, passando por Adriana Varela, Soledad Pastorutti, Tamara Castro e outras mais.
Tamara em uma apresentação na TV Pública, canal 7 da Argentina está se apresentando ao vivo com seu conjunto quando, de repente, convoca Soledad Pastorutti para cantar com ela "La vieja", uma chacarera que a própria Soledad gravou em seu último álbum.
