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Confissões de Um Velho Regueiro

Tribo de Jah

Chega um tempo na vida
Em que se tem que parar pra pensar
Fazer das idas e vindas
Um balanço pra continuar

A vida é muito breve
Tudo passa e aqui se perde
Por que se apegar
Se nada daqui vai se levar

O tempo, o tempo, o tempo
É quem pode dizer
Só o tempo, todo o tempo
Pra se perceber

O tempo, o tempo, o tempo
É quem pode dizer
Só o tempo, todo o tempo
Pra se perceber

O certo ou o errado
O caminho reto e o mau traçado
A vaca vai pro brejo, o burro pro buraco
Só o sábio segue certo o seu caminho com cuidado

Neste mundo de confrontação
Somos chamados a tomar posição
Entre o bem e o mal
A matéria e o astral
Entre o impulso e a razão
O amor verdadeiro e a paixão

Só a sabedoria é a maior riqueza
A vida simples, com certeza, a maior realeza
Só a diretoria mora na filosofia
O homem roots não ostenta nem gosta de patifaria

Depende dos valores, quem sabe não se engana
Você pode ser um rei e morar numa cabana
Eu não quero a grana ganha com usura
Eu prefiro cortar cana e fazer rapadura

O tempo, o tempo, o tempo
É quem pode dizer
Só o tempo, todo o tempo
Pra se perceber

O tempo, o tempo, o tempo
É quem pode dizer
Só o tempo, todo o tempo
Pra se perceber

O certo ou o errado
O caminho reto e o mau traçado
A vaca vai pro brejo, o burro pro buraco
Só o sábio segue certo o seu caminho com cuidado

Neste mundo de confrontação
Somos chamados a tomar posição
Entre o bem e o mal
A matéria e o astral
Entre o impulso e a razão
O amor verdadeiro e a paixão

Você sabe o que é um tesouro
Se não sabe eu digo o que é
É a água pura, a fruta tirada do pé
O açaí, o sapoti
Manga, banana, abacaxi

O mel da cana e da abelha
O abricó, a macaxeira
A riqueza natural eu tiro do quintal
Melhor que o ouro
E de tudo o que há
É ter ao teu lado o tempo todo
A presença de Jah

Composição: Fauzi Beydoun





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