Udo Jurgen Bocklemann nasceu em Kalgenfurt a 30 de Setembro de 1934. A sua carreira já se estende há cinco décadas nos países germanófonos. Tudo começou em 1950 quando ganha um concurso de compositores promovido pela TV austríaca.
Os seus primeiros êxitos como intérprete são exatamente na sua fase de trilogia no ESC. Em 1964, foi sexto no ESC com "Warum, nur warum", que Matt Monro (que representava o Reino Unido nesse ano) gravou em inglês e teve um hit nos Estados Unidos. Em 1965, é quarto com "Sag ihr, ich lass sie grussen". Acreditando que à teceira seria de vez, a ORF voltou a apostar em Jurgens, desta vez com um tema com título em francês: "Merci Chérie".
A partir daí tem somado vários êxitos como "Mit 66 Jahren", de 1977 e regravado em 2000 quando ele completou 66 anos e "Buenos Dias, Argentina" que gravou com a selecção alemã de futebol como hino da Mannschaft para o Mundial de 1978 (voltou a fazê-lo para o Mundial de 1990, com "Sempre Roma"). Também compôs a música da canção austríaca do ESC 1968 "Tausend fenster". Em 1992 deu um concerto em Viena para 220 mil pessoas, uma das maiores assistências de sempre para um concerto na Europa.
Ao todo compôs mais de 900 canções e vendeu 105 milhões de discos. Apesar de ter fãs de todas as idades, tem o epíteto do "ídolo das sopeiras alemãs", um pouco como Barry Mannilow nos EUA e Marco Paulo ou Tony Carreira em Portugal. Também sempre teve fama de mulherengo, com várias mulheres a alegarem terem filhos dele. Mas desde 2003, que é casado em segundas núpcias com Corinna, namorada de longa data. Também foi dos primeiros artistas austríacos a abraçar causas sociais como o apoio aos sem-abrigo.
Em 2007, compôs um musical "Ich war noch niemals in New York" que substituíu "Mamma Mia" no Teatro de Hamburgo. 2008 já trouxe novo disco "Einfach ich". E aos 75 anos, não mostra sinais de querer reformar-se.
O único opus da trilogia de Udo Jurgens que faltava abordar no Diário era o segundo, com o qual se apresentou em Nápoles.
