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Valeu Cartola

Velha Guarda da Mangueira

Um dia, por encanto, uma rosa chorou e me falou:
- Meu poeta morreu.
Eu disse pra esa flor que é tão sentimental:
- Não chore, Cartola é imortal.

Bate outra vez a saudade no meu peito,
De um jeito tal que não me faz mal.
Me traz carinho daquele que falou que o mundo é um moinho
E fez da Estação Primeira o seu ninho.

Chora a Magueira, Dona Zica foi embora.
Pranto em verso, choro em prosa...
Lágrimas em verde-e-rosa.






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