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Vulto

Verônica Não Veio

Tento só compreender
Por que a sala tá tão fechada?
Me diga o porquê de ser tão frio se eu não fiz nada
Alcança minha mão, um colo é pouco
Pra subir a escada

Outro gole por que?
Isso é culpa de quem?
Um fracasso do quê?
Isso é só o que tem?

Um corpo invisível não fere a carne viva
Outro ébrio vulto estranho de alma corrosiva
Quem sabe eu não me encontro em meu próprio círculo?

O pulso pode ter viés de escapatória
Mas só me põe refém de uma mesma história
De páginas rasgadas sem nenhum vínculo

Paro pra pensar mais um pouco
Quem foi que me trouxe aqui?
Se esse alguém não fui eu e tampouco você...
Se esse alguém não fui eu e tampouco você...

Diga se o estrago não é o melhor sinal
Repare seu espelho, não deixe pro final
A bomba não rachou
Não rachou

Cansei de procurar entender
O que não se entende
O que não se decifra é o que só se sente
É o que só sente

Composição: Rafael Brito






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