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Medusa

Zélia Duncan

Medusa, me usa
Oh, bela tão fera
Me espera na curva, fria sentinela
À espreita, difusa, sofrida quimera
Tão linda, tão suja essa atmosfera

Medusa, me usa
Oh, bela tão fera
Me espera na curva, fria sentinela
À espreita, difusa, sofrida quimera
Tão linda, tão suja essa atmosfera

Em cantos escuros, sonhou primavera
São flores de ferro a musa de pedra
Seu sangue é cimento, presente de grego
Não vinga, não cresce nenhum sentimento

Você não me pega, você não me empedra
O mundo me espera, do lado de fora
Quem ama não medra, a vida é agora
Sou carne, sou nuvem, sou minha senhora

Você não me pega, você não me empedra
O mundo me espera, do lado de fora
Quem ama não medra, a vida é agora
Sou carne, sou nuvem, sou minha senhora

Medusa, me usa
Oh, bela tão fera
Me espera na curva, fria sentinela
À espreita, difusa, sofrida quimera
Tão linda, tão suja essa atmosfera

Medusa, me usa
Oh, bela tão fera
Me espera na curva, fria sentinela
À espreita, difusa, sofrida quimera
Tão linda, tão suja essa atmosfera

Em cantos escuros, sonhou primavera
São flores de ferro a musa de pedra
Seu sangue é cimento, presente de grego
Não vinga, não cresce nenhum sentimento

Você não me pega, você não me empedra
O mundo me espera, do lado de fora
Quem ama não medra, a vida é agora
Sou carne, sou nuvem, sou minha senhora

Você não me pega, você não me empedra
O mundo me espera, do lado de fora
Quem ama não medra, a vida é agora
Sou carne, sou nuvem, sou minha senhora

Você não me pega, você não me empedra
O mundo me espera, do lado de fora
Quem ama não medra, a vida é agora
Sou carne, sou nuvem, sou minha senhora

Composição: Jose de Ribamar Coelho Santos, Zelia Cristina Duncan G. Moreira





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