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Cemitério Maldito

Acaz

Um dia ela me contou
Uma história de amor
Que falava de sexo e de drogas
E de muito rock n roll
E também ela me falou
Que foi comigo a 1° vez que ela gozou
E ainda ela me confesou
Suas fantasias pôrnos
Não tomava cachaça nem cheirava cocaina
Pois só a erva satisfazia aquela menina
Queria de qualquer se transforma numa héroina
Pra matar os traficantes e acabar com as chassinas
A minha tia que era muito inxirida
Metia sempre o nariz onde não devia
É por isso que eu vou ao cemitério todo dia
Falar com Sílvio e visitar essa vadia...

O cemitério maldito é para onde eu estou indo
Fazer um som uns ruidos e tocar com os espiritos

E sempre que eu me lembrava
Das historinhas que ela me contava
Chegava a noite e sozinho eu ficava
Com muito medo mais ninguém me ajudava
Começava a chover e desabar muitas casas
A única luz que tinha era quando relâmpejava
Me trancava no quarto e começava a encher a cara
Botava o som no deck e era quando eu viajava
Saia correndo e invadia muitas casas
Os olhos cheios de lagrimas estampados em varias caras
O dia já não existia a noite então reinava
Tinha vulto ventania maus espiritos toda estrada...

Composição: André Pestana Piuí





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