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do Jardim Ao Céu

Alceu Pires

A terra chorando, a pedra gemendo, as flores falando: Ele está sofrendo!
As aves noturnas cessaram seus cantos, na noite escura, o clamor do Santo.
A brisa suave, soprando a oliveira, sussurram as árvores no jardim inteiro.
No pálido rosto do meu Salvador, o maior desgosto, o sangue suor.
Foi longa à noite para o meu Senhor, da angústia o açoite, desprezo, pavor.
O sono profundo nos discípulos cai. Sozinho no mundo da face do Pai.

Soldados da noite com tochas nas mãos, Judas Iscariotes e o beijo traição.
Chegada a hora do destino, a cruz, o Getsêmani chora, prenderam Jesus.
Negado por Pedro, no calor no pátio, depois do Sinédrio levado a Pilatos.
Injurias tamanhas, desprezo à Paz, alvo de barganha por Barrabás.
Coroa de espinhos, sangrando sua fronte, amargo caminho, rumando ao monte.
Qual cordeiro mudo, levado à cruz, suportando tudo por mim, meu Jesus.

Moribundo ali, quase à hora nona, exclamou: Eli! Eli, Lamá Sabactani!
Curvou a cabeça no alto da cruz, o monte estremece, expira Jesus!
A morte gritou: Venci o Messias! Decepcionou-se depois de três dias!
O túmulo se abriu, Jesus reviveu! Glorioso subiu à destra de Deus.
As flores voltaram a desabrochar, os pássaros cantaram como a proclamar.
O homem perdido viu raiar a luz. O diabo vencido, Vencedor Jesus!

Assentou-se na glória ao lado do Pai!
Quem crê e o adora, sem dúvidas vai...
Abraçá-lo um dia com todo amor.
Assentou-se na glória ao lado do Pai!
Quem crê e o adora, sem dúvidas vai...
Com muita alegria dizer: Obrigado Senhor!

Composição: -





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