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Roda Das Sete Saias

Alexandra Nicolas

Morei no mar
Morei no mar
Morei na Calunga Grande
Ô, Yá
Morei, morei no mar

Como eu não tinha
Onde morar
Fiz meia-água na Casa
De Iemanjá.

Morei no mar
Morei no mar
Morei na Calunga Grande
Ô, Yá
Morei, morei no mar

Eu fiz da areia
O meu solar
Pra curimá com as Calungas
De Aiocá.

Lá vem o dia
Todo bordado de ouro (bis)

A ponta fi na do sol
Furou meu chapéu de couro
Essa candeia dourada
Lumeia
Tem pó de ouro na estrada
Da aldeia
Poeta faz o seu pé-de-meia
Poema lá é que nem areia.

Lá vem o dia
Todo bordado de ouro (bis)

Cai ouro em pó no terreiro
Clareia
Poeta que é garimpeiro
Bateia
De dia o verso que cai na teia
Se canta à noite na lua-cheia.

Lá vem o dia
Todo bordado de ouro (bis)

Sabiá do bico doce
Fez o ninho na jaqueira
Mas veio morar
No olho da goiabeira
Mas veio morar
No olho da goiabeira

Igual a esse sabiá
Eu conheço muito moço
Que tem goiaba no jantar
E jaca no almoço
Esse moço não se enrasca
Porque não faz alvoroço
De dia pinica a casca
De noite come o caroço.

Sabiá do bico doce
Fez o ninho na jaqueira
Mas veio morar
No olho da goiabeira
Mas veio morar
No olho da goiabeira

Igual a esse sabiá
Eu conheço muito moço
Que tem goiaba no jantar
E jaca no almoço
Esse moço não se enrasca
Porque não faz alvoroço
De dia pinica a casca
De noite come o caroço.

Moço educado
Gostei da sua mulher
Moço educado
Gostei da sua mulher
Ela sambou “dilicado”
Na ponta do pé
Do lado do coroné.

Sambou com jeito
Não foi vulgar nem qualquer
Ela merece respeito
Você merece a mulher.

Moço educado
Gostei da sua mulher
Moço educado
Gostei da sua mulher
Ela sambou “dilicado”
Na ponta do pé
Do lado do coroné.

Pode me chamar que eu vou
Pode me chamar (bis)

Se você vai eu não fi co
Se eu fi car você não vai
Se você sai eu não entro
Se eu entrar você não sai

Pode me chamar que eu vou
Pode me chamar (bis)

A gente pinta e borda
A gente forma um par
Que nem caçamba e corda
É bom não separar
Se a caçamba fi ca em casa
A corda não sai de lá.

Pode me chamar que eu vou
Pode me chamar (bis)

Quebrou, quebrou
A louça do Paraná (bis)
Quebrou a louça na mesa
De tanto a moça se requebrar (deixei quebrar)

Minha louça fina
Quebrou na beira
Quando a menina
Requebrou suas cadeira
Idalina, Idê, Iná
Deixei quebrar.

Quero festa de Ibêji
Ibejada
Caruru dos meninos
Nessa casa abençoada
Caruru dos meninos
Nessa casa abençoada

Ibêji faz a festança
A brincadeira é sem fim
O velho vira criança
O moço um curumim
Crispiniano e Crispim.

Quero festa de Ibêji
Ibejada
Caruru dos meninos
Nessa casa abençoada
Caruru dos meninos
Nessa casa abençoada

Quiabo inteiro tem sete
No caldeirão, Sinhá pôs
Quem acha um já promete
Rezar um ano depois
Uma missa pra Dois-Dois.

Quero festa de Ibêji
Ibejada
Caruru dos meninos
Nessa casa abençoada
Caruru dos meninos
Nessa casa abençoada

É no dia 27
Que se faz a louvação
E todo ano repete
A festa dos Dois Irmãos
São Cosme e São Damião.






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