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Coiceando a Cola

Baitaca

Abro meu peito cantando de toda goela
contar uma história é o trancão dessa vaneira
no Itaqui, lá no pareando rodeio
é um indio taura, desses xucros da fronteira
vinha dançando num jeitão meio engraçado
resbalou e caiu planchado,pior que um touro na mangueira

meta-le bota parceiro, coiceia a cola
que as bota veia,já foi feita pra gastar
é madrugada e o dia já vem clareando
e o baile veio vai até o sol esquentar- bis

o xirú veio levantou encabulado
bateu com a mão a bombacha,pra tirar o pó
envergonhado e vermeio igual um perú
daquele tombo de estralar os mocotó
seguiu dançando com o lombo que era uma foice
e o pescoço que parecia um socó

meta-le bota parceiro,coiceia a cola
que as bota veia,já foi feita pra gastar
é madrugada e o dia já vem clareando
e o baile veio vai até o sol esquentar-bis

e o Gerso Berge cantava de peito aberto
nesse fandango onde o taura se planchou
de lombo arcado, dançava olhando pro chão
foi desse jeito até que o baile terminou
e até hoje ele dança coiceando a cola
esgualepado da planchada que levou

siga dnaçando parceiro do mesmo jeito
e não dá bola pro comentário do povo
num outro baile tu dança coiceando a cola
mas só te cuida pra ti não cair de novo

meta-le bota parceiro,coiceia a cola
e não de bola pro comentário do povo
num outro baile tu dança coiceando a cola
mas só te cuida pra ti não cair de novo

Composição: Baitaca





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