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Valente Pioneiro

Carlos Cezar


Este é o canto do carro de boi que vai carregado, dobrando o espigão
Deixando seu rasto fundo na terra do nosso sertão

Carro de boi, valente pioneiro, você quem fez nossa primeira viagem
Seu canto triste fez a mata virgem abrir as portas pra lhe dar passagem
Seu rasto fundo sobre a terra bruta riscou o chão pela primeira vez
Carro de boi, a pátria lhe agradece, nosso progresso com você se fez

Boi, boi vai, vai boi... foi esse grito o primeiro do sertão
Boi, boi vai, vai boi... o despertar de nossa civilização
Boi, boi vai, vai boi... foi esse grito o primeiro do sertão
Boi, boi vai, vai boi... o despertar de nossa civilização

Eta, carro danado, quanto mais pesado mais ele canta apaixonado
Vai, pachola, encosta pintado, eta, boi ruim de canga, sô

Quando ainda não havia estradas para passar os caminhões modernos
O alimento pra cidade grande, você trazia dos fundões do inferno
Nos lamaçais subidas e picadas, carro de boi você jamais ficou
Puxando a peito firme a boiada, nos trouxe o fruto que o sertão mandou

Boi, boi vai, vai boi... foi esse grito o primeiro do sertão
Boi, boi vai, vai boi... o despertar de nossa civilização
Boi, boi vai, vai boi... foi esse grito o primeiro do sertão
Boi, boi vai, vai boi... o despertar de nossa civilização









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