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Vinte Anos De Solidão

Carlos Cezar

Ao longo de vinte anos de solidão
Saudades de um grande amor me acompanhou
Ficou a paixão criança em minha mente
que a esponja fatal do tempo não apagou
Eu tentei rever de novo aquele amor
Pensando que ao encontrá-lo envelhecido
Pudesse essa visão eu deixar no pó
De nosso caminho longo já percorrido

Porque demorei tanto para voltar atrás
Somente quando Deus no céu lhe deu a paz
Em sua campa fria seu nome para mim
Foi o final de tudo, começo de meu fim

E agora como é possível sobreviver
Se aquela paixão da infância não se apagou
Viver sem saber ao certo como ele era
Morrer sem saber ao certo como é que eu sou
São vinte anos de ausencia que sepultamos
Nas águas sem esperanças de um mar profundo
Se ainda sua visão me aparece em sonho
Porque foi aquele amor o maior do mundo






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