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Minha História De Amor

Carreiro e Carreirinho

Foi na festa da fazenda, do seu coroné joãjoão...
Que eu conheci minha Rita, formosa como um botão...
Seus olhos preto me olharam, senti meu corpo a tremê...
Não foi priciso mais nada, pra nois dois se compreendê...

Declamado:

Como eu era cantadô afamado do sertão...
Logo todos me pediram a saudade do Matão...

Neste eu mundo choro a dor...
Por uma paixão sem fim...

Declamado:

Num canto a Rita chorava, fui logo saber porque...
Não é por nada responde, é de orgulho de você...

Cantado:

Sempre gostei de ser livre, levando a vida a cantar...
Mas ali mesmo com a Rita, eu combinei me casar...
Mas Deus não quis que assim fosse, não quis vê a nossa alegria...
Uma semana depois, a minha Rita morria...

Declamado:

E no seu leito morrendo, apertando minha mão...
Me pediu; cante baixinho... a saudade do Matão...

Neste eu mundo choro a dor...
Por uma paixão sem fim...

Declamado:

Não pude mais continuar... Embaçaram os olhos meus...
Olhei chorando pra Rita... Ela já estava com Deus...

Cantado:

E hoje sempre que escuto, a saudade do Matão...
Parece que eu vejo a Rita, deitada no seu caixão...
Toda vestida de branco, como querendo dizer...
Não foi nada vou contente, orgulhosa de vancê...






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